

O presidente do município, José Veiga Maltez (PS), que também gosta de andar no carro da presidência com as luzes azuis de emergência ligadas, não vê mal em ter a circular um carro pintado de azul, com uma lista vermelha como os da força de segurança pública, porque se trata de um veículo “institucional”, argumentando que a câmara “é uma autoridade e o país precisa de uma imagem de autoridade”.
O carro é usado pelos serviços de fiscalização do município, mas curiosamente também tem escrito na porta que pertence ao serviço de protecção civil municipal, o que lhe permite, desta forma, usar a torre de rotativos de emergência. Já que qualquer outra viatura que não seja de forças policiais, bombeiros ou protecção civil não pode ter estes dispositivos.
Veiga Maltez diz que a cor do carro “foi escolhida para diferenciar o carro da protecção civil” e que “não houve intenção de se confundir” com uma viatura policial.
De referir que em 2008 foram vários os alunos que se inscreveram no 1º ano desta licenciatura e que teve uma elevadíssima taxa de sucesso. Os discentes são oriundos de corpos de bombeiros, agentes de autoridade, Protecção Civil, câmaras municipais, empresas, entre outras.
Para o 2º ano já se encontram inscritos elementos do SEF, GNR e Exército. A adesão tem sido enorme, pelo que se prevê que as duas turmas (1º e 2º ano) ultrapassem os 65 alunos.
Sem tracção, as ambulâncias são paradas pelo gelo e neve. Ontem, segunda-feira, em Montalegre, a do INEM ficou atravessada na via quando ia socorrer uma vítima de enfarte. Os bombeiros de Vidago transportaram doente em carro de incêndio.
No Alto Tâmega, só os Bombeiros de Montalegre possuem uma ambulância todo-o-terreno. À falta de veículos com tracção, os restantes concelhos desta sub-região transmontana improvisam com carros de combate a incêndios e com jipes do comando. Em Montalegre, o veículo foi adquirido pela Câmara e é uma espécie de anjo da guarda em dias de neve e gelo, como o de ontem. Foi graças a esta ambulância que foi possível prestar assistência a um doente da aldeia de Cepeda que, ontem, às 6 horas, foi vítima de um enfarte. A Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que ia prestar socorro, ficou atravessada na estrada, por causa do gelo e da neve que havia. Aliás, a mesma ambulância já às 4 horas tinha sentido dificuldade em prestar socorro a um doente de Vilar de Perdizes que teve uma paragem cardio-respiratória. Em muitas ruas não conseguia subir. Ao que o JN conseguiu apurar, no gelo e no paralelo, as correntes com que estão equipadas de pouco adiantam, para além de que partem com "facilidade". Foi o que aconteceu na nevada da semana passada, em que as correntes ficaram danificadas.
"Nestes dias de neve e gelo tem sido a ambulância todo-o-terreno que tem garantido a assistência a toda gente", confirmou, ao JN, o comandante dos bombeiros de Montalegre, David Teixeira. Confrontado com as dificuldades de movimentação do veículo em dias de neve e gelo, o gabinete de comunicação do INEM alegou que "não existem ambulâncias de Suporte Imediato de Vida com tracção às quatro rodas em sítio nenhum do país porque elas não existem. Admito que possam ser 'kitadas'", disse, ao JN, Raquel Leal, garantindo, por outro lado, que foram distribuídas correntes a todos os veículos e que esta solução "é mais eficaz". "As ambulâncias com tracção às quatro rodas têm outras desvantagens durante o resto do ano: são mais pesadas, mais lentas e consomem mais", argumentou, afiançando "que se contam pelos dedos das mãos as vezes que as ambulâncias ficam inoperacionais por causa do tempo".
Os bombeiros pensam de forma diferente e só não compram ambulâncias todo-o-terreno por falta de dinheiro. "Não acham que é uma vergonha um doente, ou um ferido, ter que ser transportado numa viatura de incêndio, sem quaisquer condições para o efeito, até ao sítio onde uma ambulância possa chegar, como aconteceu nos últimos dias em Vidago", questionavam, em jeito de desabafo, os bombeiros vidaguenses, na página da "net" da corporação.
Ao JN, o presidente, Francisco Oliveira, lembrou que o problema é comum em toda a região. "A nossa missão é prestar socorro e fazê-mo-lo com o que temos". Em Boticas, passa-se a mesma coisa. Sem ambulância com tracção às quatro rodas, a corporação usa o carro do comando (jipe). "Já ponderamos comprar uma, mas não temos verbas. Há vinte anos que não recebemos nenhuma ambulância. As últimas duas que comprámos, uma a direcção recorreu a um empréstimo e a outra foi oferecida pelos comerciantes do concelho", revelou o presidente dos bombeiros, Fernando Queiroga. Em Vila Pouca de Aguiar, o presidente dos Bombeiros, José Quinteiro, garante que a compra de uma ambulância com tracção está a ser "ponderada".
Esta nevada surpreendeu as autoridades de Protecção Civil Distrital pela sua intensidade.
A neve começou a cair cerca das quatro da manhã, mas desta vez com mais força o que obrigou ao corte de varias estradas na região deixando a cidade de Bragança praticamente isolada.
“Os meios já estavam pré-posicionados, tínhamos tudo planeado e estava tudo a correr bem, mas nevou com muita mais intensidade do que aquilo que prevíamos” refere o comandante distrital da Protecção Civil de Bragança.
A neve deixou também alguns automobilistas retidos ao quilómetro 198 do IP4, junto ao Alto de Rossas e no troço que circunda a cidade de Bragança. Melo Gomes adianta que “já estão a caminho alguns veículos de bombeiros 4X4 para ajudar a libertar os automóveis que não conseguem seguir e o limpa-neves da Estradas de Portugal também já está a fazer o percurso inverso para libertar as faixas”.
Segundo a Protecção Civil distrital, prevê-se que a circulação nas estradas na região esteja normalizada até ao final da manhã.
Na cidade de Bragança viveram-se algumas situações complicadas na Avenida das Forças Armadas à entrada para o túnel da Avenida Sá Carneiro.
Vários carros tiveram dificuldades para circular.
“Eu já estava ali em cima, mas tive de aproveitar aqui pela parte esquerda e acabei por ficar aqui” refere um automobilista. “Agora precisava de ajudar para empurrar” salienta. “Ainda no outro dia passei bem aqui, mas agora só dali aqui já parei três vezes, bati no lancil do passeio e tive de recuar” refere outro condutor.
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) defende que o seguro de acidentes pessoais para bombeiros deverá compreender a extensão territorial a outros países.
Para tal, solicitou ao novo secretário de Estado da Protecção Civil a alteração da redacção da portaria que regula os seguros que restringe a cobertura aos acidentes “que tenham lugar em território nacional”.
A esse propósito, a Liga lembra, “não só os acordos internacionais em vigor, para cooperação recíproca entre Portugal e outros países, mas principalmente pela entreajuda voluntariamente dispensada por todas as associações e corpos de bombeiros fronteiriços quase diária”.
Essa situação, conforme sublinha a missiva da LBP ao SEPC, “ leva a que muitos bombeiros portugueses sem se aperceberem estejam muitas vezes a combater incêndios em território espanhol”. Situação que, perante a restrição expressa na lei,”pode ser perigosa e provocar sérios problemas a bombeiros e às respectivas associações em caso de acidente”.
Eu este verão passado estive por duas vezes a extinguir incêndios em território espanhol, junto à fronteira com Portugal.
E Se tivesse tido um acidente?!? Que seguro me salvaguardava? NENHUM?!?!
É mesmo brincar com Bombeiros.
Num dos incêndios apôs a chegada ao local como chefe de equipa comuniquei ao CDOS que o incêndio labrava em território esppanhol mas com progressão em direcção a território português e questionei se deveríamos ou não intervir.
O CDOS é obrigado a perguntar ao CNOS se devemos ou não actuar, ao qual o CNOS deu ordens para procedermos à extinção do mesmo.
Agora se alguma coisa nos tivesse acontecido, quem nos salvaguardava? O CDOS e o CNOS se calhar até alegavam que não tínhamos ordens para actar em território espanhol, e mais uma vez o BOMBEIRO é que tinha feito mais do que devia, etc etc ...
DÁ QUE PENSAR...
O manual resulta de um trabalho elaborado pelos alunos do Curso de Educação e Formação de Adultos B3 da ESDICA, nos anos lectivos 2007/2009, em colaboração com o Gabinete de Protecção Civil da Câmara Municipal de Alcobaça.
O projecto, em termos autárquicos, é inovador no concelho e até no distrito de Lisboa, existindo apenas, segundo os seus mentores, mais duas autarquias com manuais semelhantes: Cascais e Lisboa.
O livro vai ser distribuído pelas escolas e por entidades onde seja fácil a sua consulta pública, como sejam as instalações municipais, juntas de freguesia e outras.
" PELOS VISTOS ISTO É A MAIS PURA DAS VERDADES, DESDE O MAIS SIMPLES BOMBEIRO DE 3ª ATÉ AOS MÁXIMOS RESPONSÁVEIS DISTRITAIS DA ANPC, PASSANDO PELOS MILITARES DA GNR, ACHAM QUE ESTE SR. NÃO TEM NÍVEL NEM CAPACIDADE PARA OCUPAR O LUGAR QUE INFELIZMENTE OCUPA"
O “BP” sabe que o caso já foi analisado no seio da GNR e da ANPC, numa altura em que os três bombeiros envolvidos neste episódio aguardam pela decisão da Justiça.
Mal este caso foi conhecido, o jornal “Bombeiros de Portugal” tentou uma reacção por parte do Comando-Geral da GNR, o qual nunca se quis pronunciar.
E é este o país que temos...
O bombeiropt tem conhecimento de um episódio que se passou também no distrito de Bragança e que ainda não saiu para fora do seio ANPC/BOMBEIROS/GNR que demonstra bem qual o nível pessoal e profissional do Sr. T-C Remualdo.
Aguardem por notícias em breve...