sábado, 23 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

UMA AUTÊNTICA RELÍQUIA


BOMBEIROS DA RAIA MINHOTA VÃO APAGAR INCÊNDIOS À GALIZA

Falta de meios do lado de lá dita a criação de vários protocolos com os espanhóis.
Os bombeiros de municípios do Alto Minho que fazem fronteira com a Galiza acodem a cada passo a incêndios na região vizinha. A falta de meios do outro lado ditou a criação de fórmulas de colaboração que, em alguns casos, se traduzem até em protocolos.
Um veículo auto-escada oferecido há já alguns anos pelo Governo Regional da Galiza aos Bombeiros Voluntários de Valença, e que ainda hoje ostenta a sua matricula espanhola no parque de viaturas da corporação portuguesa, como que simboliza a colaboração que ao longo do tempo se foi estabelecendo entre as duas margens ao nível do combate a incêndios. Um auxilio que, no computo geral, acontece de cá para lá e não tanto, ou quase nada, de lá para cá. "Os espanhóis têm um sistema de Protecção Civil e de bombeiros diferente do nosso. Neste momento, têm pequenos grupos de bombeiros sediados nas zonas industriais e uma corporação em Vigo.
Tradicionalmente, na zona da raia sempre se socorreram, particularmente dos bombeiros de Valença, para situações de incêndios urbanos e industriais", explica o presidente da direcção dos voluntários de Valença, Luís Coelho, lembrando que essa colaboração já se arrasta há vários anos a titulo não oficial, tendo recentemente acabado por ser formalizada através de um protocolo com a autarquia de Tui. Em troca do auxílio prestado, em 2009, a corporação portuguesa recebeu daquele município um apoio financeiro de 4500 euros.
Espanhóis mandam a conta Os bombeiros de lá são profissionais e, depois das ocorrências, mandam a conta. Nós, como somos voluntários, não cobramos pelo serviço que prestamos e esta é uma forma de os espanhóis reconhecerem o nosso trabalho", justifica Luís Coelho. Do lado de lá, o reconhecimento é visível. "Tui dorme mais tranquilo e tem uma dívida de gratidão com os bombeiros de Valença, porque de cada vez que há algum problema de incêndio, eles estão lá", refere o vereador da Cultura da referida localidade galega, Moisés Rodriguez. Embora a corporação de Valença seja a que mais "tradição" tem em acudir a fogos em habitações e zonas industriais da Galiza, os restantes municípios da raia, desde Vila Nova de Cerveira, a Monção e Melgaço, todos têm, ao que o JN apurou, um histórico de ocorrências a que deram resposta nos municípios galegos seus vizinhos. Posto em Porrinho Tominho, Salvaterra e Arbo são as localidades mais próximas a que vão sendo chamados, embora com a recente entrada em funcionamento de um posto de bombeiros em Porrinho, as solicitações aos portugueses tenham abrandado, tornando-se mais espaçadas no tempo.
FONTE: JN

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MIRANDA DO DOURO RECEBE MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA



Vai ser realizada uma reunião de trabalho promovida pelo Ministério de Administração Interna.
A cidade de Miranda do Douro acolhe, no próximo fim-de-semana, uma das reuniões de trabalho mensais promovidas pelo Ministério da Administração Interna. Nas sessões de trabalho estarão presentes o titular daquela pasta, Rui Pereira, os respectivos secretários de Estado e os 18 governadores civis do território nacional, bem como representantes de outros serviços afectos à Administração Interna.
O governador civil de Bragança, Jorge Gomes, adiantou à RBA que este tipo de descentralização é uma prática que já vem da anterior legislatura.
“Em vez de se fazerem reuniões em Lisboa, o ministro entendeu por bem, e após consulta aos governadores civis, realizar uma sessão de trabalho em cada um dos distritos”, explicou o responsável.
O distrito de Bragança recebe assim, e pela segunda vez, uma sessão de trabalhos de um dos mais importantes Ministérios do País.
“Eu propus que a reunião fosse realizada em Terras de Miranda, uma vez que o ministro da Administração Interna nasceu neste concelho”, sublinhou Jorge Gomes.
Esta poderá ser uma oportunidade única para divulgar as paisagens, a cultura, a gastronomia, o folclore e a língua deste rincão trasmontano.
Quanto à agenda, sabe-se, apenas, que no final dos trabalhos haverá uma declaração pública, proferida por Rui Pereira.

Fonte: RBA