quarta-feira, 25 de novembro de 2009

VERGONHA !!! GIPS vs BOMBEIROS

A Justiça continua a analisar a queixa apresentada em tribunal por um elemento do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR contra três bombeiros do distrito de Bragança, identificados na sequência da realização de um contra-fogo durante um incêndio ocorrido no final de Setembro, em Avinhó.

Depois de já terem sido ouvidas as testemunhas deste processo, que incendiou ainda mais as relações entre os elementos da GNR e os bombeiros dos distritos de Bragança e Vila Real, o procurador do Ministério Público pediu recentemente a fita de tempo da ocorrência, onde, sabe o “BP”, pode ser confirmada a necessária autorização por parte do comandante distrital de Bragança para a realização do fogo táctico.

Ao que apurámos, logo no dia a seguir ao incêndio, o elemento do GIPS, sargento Jorge Guerreiro, deslocou-se aos voluntários do Vimioso para identificação dos bombeiros envolvidos no conflito ocorrido na véspera.
Para sustentar a legalidade do contra-fogo, o responsável máximo dos Voluntários do Vimioso explicou ao elemento do GIPS que os bombeiros em causa estavam a seguir a DON 2 (Directiva Operacional Nacional), a qual autoriza a realização de fogos tácticos, desde que devidamente autorizados pelos comandos distritais.
Ao que foi possível apurar, o sargento Jorge Guerreiro insistiu na tese de que “estava a cumprir a lei geral”, mostrando, ao mesmo tempo, total “desconhecimento” da directiva da ANPC homologada pelo secretário de Estado da Protecção Civil. Assumindo não conhecer a norma em causa, o responsável do GIPS terá mesmo pedido uma cópia daquele documento operacional. "UM AGENTE DA AUTORIDADE NÃO CONHECE A LEI?!?!?!?! Então não são eles (GIPS) que dizem que estudaram e sabem tudo?!?!?! São os supra-sumo do conhecimento em matéria de combate a Incêndios Florestais?!?!?!?!
CONTINUEMOS:

O “BP” sabe que o procurador do Ministério Público responsável pelo processo está “incomodado” com este caso, sublinhando estar convicto de que “não vai dar em nada”.

Contactados pelo “BP”, vários elementos ligados aos bombeiros sublinham que o agravamento das relações com o GIPS da GNR tem como principal motivo “a falta de bom senso” e a postura “intratável” do tenente-coronel Romualdo, o comandante da companhia do GIPS de Bragança.

“Se a GNR insistir em manter este senhor aqui, vamos ter problemas para o ano”, desabafou um elemento dos bombeiros, que não tem dúvidas em afirmar que a base de todos os conflitos reside no responsável da companhia. “A guerra dele não é só connosco. Até o pessoal da Guarda se dá mal com ele”, acrescenta a mesma fonte.

" PELOS VISTOS ISTO É A MAIS PURA DAS VERDADES, DESDE O MAIS SIMPLES BOMBEIRO DE 3ª ATÉ AOS MÁXIMOS RESPONSÁVEIS DISTRITAIS DA ANPC, PASSANDO PELOS MILITARES DA GNR, ACHAM QUE ESTE SR. NÃO TEM NÍVEL NEM CAPACIDADE PARA OCUPAR O LUGAR QUE INFELIZMENTE OCUPA"


O “BP” sabe que o caso já foi analisado no seio da GNR e da ANPC, numa altura em que os três bombeiros envolvidos neste episódio aguardam pela decisão da Justiça.


Mal este caso foi conhecido, o jornal “Bombeiros de Portugal” tentou uma reacção por parte do Comando-Geral da GNR, o qual nunca se quis pronunciar.

E é este o país que temos...

O bombeiropt tem conhecimento de um episódio que se passou também no distrito de Bragança e que ainda não saiu para fora do seio ANPC/BOMBEIROS/GNR que demonstra bem qual o nível pessoal e profissional do Sr. T-C Remualdo.

Aguardem por notícias em breve...

2 comentários:

Mokusei disse...

Boa tarde.
Em 1ºlugar o Sr Romualdo é apenas Tenente e não Tenente-Coronel. Ainda lhe devem faltar uns bons 12 anos, ou mais, para chegar a esse tão elvado posto.
Em 2ºo Sargento Guerreiro agiu certamente em cumprimento de uma directiva se S. Ex.ª o MAI, que ordena que toda e qualquer situação de intenção do uso do fogo como táctica de contra-fogo, deve o seu autor, ou autores, ser(em) identificado(s) para ser elaborado respectivo expediente para a entidade judicária competente por se considerar o uso intencional do fogo.
Em 3º não é fácil conciliar bom senso com ordens de execução directas.
Em 4º, é triste que se façam, se digam ou se escrevam coisas na forma de ataques pessoais nas mais variadas direcções, quando os que andam no terreno apenas cumprem ordens emanadas por entidades hierárquicas muito acima deles e essas entidades, essas pessoas, é que devem responder pela quantidade de ordens e leis controversas que elaboram e aprovam.
Por último, uma directiva da ANPC homologada pelo Sr. Secretário de Estado da Protecção Civil não tem qualquer poder legal para alterar um Decreto-Lei que regula o uso do fogo, seja como forma de supressão. táctico ou outro qualquer.
A todos os que combetem fogos, independentemente da força ou serviço a que pertençam, um bem haja e deixem-se de guerras da treta, pois lá no terreno, todos precisam de todos.

Anónimo disse...

Parece que ainda ha alguem que sabe o que diz.
ha gente que so sabe criar guerras, e o que se ve neste site