segunda-feira, 22 de junho de 2009

QUE FUTURO PARA OS OPERADORES DOS CDOS?


Numa altura em que os fogos de Verão ganham força, os operadores dos 19 Centros de Operações de Socorro, que garantem a coordenação das acções de protecção civil, conhecem o seu futuro.

Ao final do dia todos os 278 operadores reúnem com as respectivas chefias numa reunião que não se prevê pacifica.

É que a solução encontrada para por fim a mais de 20 anos de "barriga de aluguer", como lhe chamou o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), faz tábua rasa dos direitos adquiridos dos operadores e pretende colocá-los no inicio de uma carreira no seio do Centro de Recursos da Protecção Civil.

A situação arrasta-se há mais de 20 anos, quando foram criados os primeiros centros.

Canarinhos (FEB), operadores dos Centros Distritais de Operação de Socorro (CDOS) e tripulações de resgate embarcadas nos helicópteros têm vindo a receber os seus salários através de verbas transferidas directamente pelo Estado para as associações de bombeiros, que têm cedido, ao longo dos anos, o pessoal afecto a estas estruturas.

Estes elementos continuam debaixo da alçada operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), mas o vínculo disciplinar pertence às associações de bombeiros, com quem a protecção civil tem vindo ao longo dos anos a estabelecer protocolos de cooperação.

Em Junho do ano passado o presidente da ANPC determinou que a Escola Nacional de Bombeiros seria reestruturada com vista a incluir o Centro de Recursos de Protecção Civil, que integrará estes operacionais.

Desde há muito que a LBP tem recebido queixas das associações de bombeiros pelo facto de as relações contratuais continuarem a depender das associações de bombeiros.

Em todo o País existem 278 operadores, 12 recuperadores e 300 Canarinhos .

A solução adoptada passa por receber os operadores no novo centro de recursos mas numa situação em inicio de carreira.

1 comentário:

Anónimo disse...

Nenhum... Infelizmente