O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) “ encontra-se a preparar a difusão da formação pelos corpos de bombeiros bem como o equipamento dos seus postos de Emergência Médica (PEM) com disfibrilhadores automáticos externos (DAE) para que, logo que os tripulantes de ambulância de socorro (TAS) tenham formação em DAE, todas as ambulância do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) passem a ter capacidade de desfibrilhação automática externa”.
Este esclarecimento do INEM surge na sequência do pedido de esclarecimento suscitado pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) sobre as condições em que irá decorrer a credenciação dos bombeiros para a utilização do DAE.
A legislação é clara, remetendo para o INEM essa função, mas não define os termos em que isso irá decorrer. Segundo apurámos, o instituto está a estudar a situação, podendo, em breve, tornar público como pretende cumprir a lei e corresponder aos inúmeros pedidos que está a receber da parte dos bombeiros e de outras entidades que também poderão vir a operar o DAE.
Entretanto, muitas associações e corpos de bombeiros, por investimento próprio ou fruto de donativos, têm vindo a adquirir DAE e a obter formação para o seu uso, sendo este ministrado por entidades identificadas como credenciadas para o efeito.
O que os bombeiros querem saber é se haverá o reconhecimento dessa formação por parte do INEM, em função das entidades que a ministraram, ou se terão de esperar que o próprio instituto faculte directamente essa formação, o que, estamos em crer, será praticamente impossível de operacionalizar em tempo útil face às estruturas existentes e ao número de pedidos.
Sem comentários:
Enviar um comentário