terça-feira, 14 de abril de 2009

INTERIOR DO PAÍS NÃO TÊM O MESMO SOCORRO DO LITORAL


Faz agora precisamente dois anos que os presidentes de câmara do interior do país foram chamados para assinar o protocolo com o Ministério da Saúde para a implementação do sistema de "médco à chamada" durante a noite, nos centros de saúde. Dois anos depois, o bastonário da Ordem dos Médicos chama de "fantasia", o novo modelo de funcionamento do Serviço de Atendimento Permanente.

Pedro Nunes diz que centros de saúde fechados durante a noite, e serviços de saúde substituídos por helicópteros não ajudam a resolver os problemas da população transmontana. O bastonário fez questão de recordar ainda, que aquando da assinatura do protocolo com as autarquias para oficializar o serviço de “médico à chamada”, os autarcas foram, segundo ele, forçados a assinar o documento sem o desejar. O bastonário da ordem dos médicos desvaloriza o serviço prestado pelas ambulâncias sedeadas em Torre de Moncorvo e Mirandela. Segundo Pedro Nunes, os meios rápidos não conseguem cobrir áreas geográficas grandes e com más acessibilidades, como acontece em Trás-os-Montes. Quanto ao helicóptero que estaria estacionado em Macedo de Cavaleiros já por esta altura, o bastonário diz que fica bonito falar de um helicóptero na televisão, mas que os problemas de saúde se resolvem com pessoal médico. O bastonário da Ordem dos Médicos afirma ainda que por causa do governo querer fazer poupanças, quem ficou a perder foi a população.

E quem sofre com tudo isto?
Os Portugueses que vivem no interior, ou devo dizer portugueses?!
É que parece que há Portugueses de primeira e de segunda...




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